segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Último suspiro

Why can´t you see? 
Veja o nada em que me toreni 
Teu silêncio é sufocante 
Você poderia ver se notasse a minha medíocre existência 
Não feche seus olhosagora 
Logo agora que preciso de ti 
Estenda a tua mão e me tire desse escuro 
Aqueça-me nesse frio mórbido,nessa noite triste 
Faça-me viver novamente...se é que um dia eu estive viva 
Queria sonhar novamente... 
Mas tudo o que acontece é você vir,invadir a minha mente confusa 
e assombrá-la,consumindo o único resto de sanidade que há em mim 
Enfraqueço nesse silêncio,seus olhos tão distantes que preferem fitar o nada que a mim 
Não consigo dizer uma só palavra 
Isso vai acumulando,acumulando,me envolvendo... 
Me sufocando,me possuindo,me matando... 
Despedaçada... 
Veja o que está diante de ti,não feche os olhos 
Não seja mais um a fazer isso comigo 
Este é o meu último suspiro que deixo para ti...
Este é o meu último suspiro que deixo para ti...

Minha Outra Vida

Vejo almas morrendo naquele momento,
Ouço gritos de dor e sofrimentos,
Lamento-me, lamento,
Pelas almas que estão sofrendo no momento.

 Em minha fria face congelada pelo tempo eu já...
Não agüento... Não agüento...
Tanto sofrimento.

Almas a gritar eu a chorar, a implorar por um pouco de paz,
Paz que eu já tive, e será que terei novamente?
Errei o caminho agora irei de pagar.

Desejo um pouco de luz, pois,
Minha alma já não ver, e meu corpo já não sente a tua presença,
Agora nada me resta fora, mas dentro existe um pouco de...
Esperança, coagulada no canto da minha outra vida

?Certas Derrotas nos preparam pra grandes vitorias ?

Na escuridão das trevas,
onde a luz não ousa chegar,
existe um lugar onde a vida apenas sobrevive.
Muitos chamam esse lugar de inferno,
outros de fim do mundo.
Eu, chamo de lar.

O sono é uma morte incompleta,
a morte é o sono perfeito.

A sombra é a luz negativa.

Uma cadeia de ferros é mais facil do que romper uma cadeia de flores.

A pratica é o verbo em ação,
o homem que pratica pertence
a doutrina cujo ritos realiza.

Se eu avançar, segue-me.
Se eu morrer, vinga-me.
Se eu recuar, mata-me.

Se você é capaz de amar,
não faça sofrer quem te ama.

Lutar sempre,
vencer se possível,
desistir nunca.

Antes de magoar um coração,
veja se não esta dentro dele.

FELICIDADE MORBIDA

O que seria da vida
Sem a luz da tua alma a me lumiar
Como seriam os meus dias
Sem o ardor do teu altar
Pra que caminhar pelas trevas
A procura do lenitivo
Se hoje podemos encontrá-lo
No declínio do teu abismo
É mórbida flor, porém
Delicada e deslumbrante
Que sacia tão voraz vazio
Do meu semblante
É fruto negro e proibido
É lança no peito ferido
São ondas que tocam as nuvens
E inundam o pequeno infinito
Um castelo de espelhos
Na areia do meu tempo
O sangue quente derramado
Das veias do desespero
É nobre escuridão
Que devora as estrelas
É o frio do coração que
Congela minha tristeza
Vivo pela morte
Numa sede vampirística
Do livro sou as páginas
Macabras e místicas
Reflito no teu ego
A imagem mais nítida
Do alquimista a procura
Da amarga utopia
Sinto calor em teus lábios
Escuros no beijo
E vejo a lua através
Dos teus olhos negros
Sigo pregado em tua cruz
Ferido pelos espinhos do teu ódio
Envelheço mil anos
Por segundo ser tão lógico
São as asas que ardem em chamas
E me levam ao vale da solidão
Onde encontro meu abrigo
Em tal sentido sem razão
Pois tu és canção lírica
Que reluz minha alma agora
Teu sentimento obscuro
É minha felicidade mórbida

PERFEITA MALDIÇAO

O som do vento era perfeito
A chuva era perfeita
O sol era perfeito
Minha mente era perfeita
Não fosse a maldição
Andar na rua era perfeito
Meu riso era perfeito
A noite era perfeita
Os olhares eram perfeitos
Não fosse a maldição
O dia poderia ser perfeito
Os sons eram perfeitos
A terra era perfeita
Se não fosse a maldita maldição
A mentira é perfeita
A verdade imperfeição
A tristeza é perfeita
Alegria imperfeição
E a infame maldição
Querer era perfeito
Nunca ter, imperfeição
Maldição
Humano é o maldito
Gente, maldição
Se eu fosse formiga Perfeição
Eu sou humana Maldição.

Lágrimas depressivas

É assim todo o dia
O sol clareia brando
A lua suaviza meu pranto
Medito sobre minha vida vazia

Lágrimas de suplício
Lágrimas geladas...
Lágrimas desperdiçadas...
Tentando aliviar meu martírio

E eu odeio tudo isso
Odeio sentir essa tortura
Ser seguida por essa amargura
Até já tentei suicídio

Minha lamúria
Meu terror que queima minha alma
Minha mortificação que não me deixa ter calma
Minha eterna fúria

Lágrimas...
Lágrimas de dor
Lágrimas sem amor
Mágoas...

Tentei me afogar
Nessa lamentação inútil
Nesse lamento fútil
Na bruma que disfarça o mar

Mas isso não me protegeu
Só me trouxe mais aflição
Só trouxe minha crucificação
Mas isso não me abateu

Pois, assim como eu
Nesse mundo profano
Sufocado nesse desejo insano
Muita gente morreu...

Nessa imortal depressão