Os humanos têm um hábito muito peculiar de julgar seus semelhantes por sua aparência,de rotular pessoas as quais nunca viram…apenas pelo modo como ela se apresenta…porém, consigo ver dentro de cada um o que realmente são…e me assusto algumas vezes em como podem os humanos.deixar-se levarem por embalagens, por invólucros…deixam de terem muitas vezes ao seu lado verdadeiros tesouros,amizade sincera, lealdade, companheirismo…simplesmente por não terem gostado do rosto do indivíduo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Despedidas são assim
Despedidas são assim,
com cara de chuva que inunda,
com cara de noite que tira luz,
com cara de perda do que nunca se teve...
vêm, apenas vêm..
tira de nós algo de brilho, algo de bom..
algo de nosso,
algo de alguém.. apenas vem..
despedidas doem,
arrebatam a alma,
trazem à tona tristeza..
a lágrima aflora...
O peito estoura,
Num combinar fúnebre...
No véu do não mais olhar...
Seja lá que despedida for,
só conheço uma boa:
a despedida da tristeza..
Mas essa a alegria cobre...
nem se vê como despedida..
inundada pelo bem-estar,
o bem querer de ter a vida..
e, na vida, a felicidade..
despedidas,
dos que vão por ciclo natural da vida..
dos que vão por opção,
dos que têm que ir...
dos que a vida distanciam,
por tudo que reside nela..
pela hora errada,
pela situação errada..
na vontade suprimida em cada um..
mas, se tem que ter despedidas,
tchau, enfim...
Alguém sai da sala de nossas vidas...
"Chagas de amor"
Esta luz, este fogo que devora.
Esta paisagem gris que me rodeia.
Esta dor por fixar-me numa idéia.
Esta angústia de céu, de mundo, de hora.
Este pranto de sangue que decora
lira já sem vigor, lúbrica teia.
Este peso do mar que me golpeia.
Esta lacraia que em meu peito mora.
São grinaldas de amor, chão de ferido
onde me deito e sonho-te a presença
nas ruínas de meu peito já destruído.
E embora eu aja na maior prudência,
me dá teu coração vale estendido
com cicuta e paixão de amarga ciência.
Faça o Seguinte...
Faça o seguinte:
...assopre o pensamento triste,
deixe escorrer a última lágrima,
conte até vinte.
Abra a janela,
aquela que dá para o vôo dos pardais,
procure a luz que pisca lá na frente
(evite as sombras que ficaram lá pra trás).
Ao encontrá-la,
coloque-a dentro do peito de tal jeito,
que possa ser notada do lado de fora;
acrescente agora uma pitada de poesia,
do tipo que passa por nós
todos os dias e nem sequer
consegue ser notada.
aumente o brilho,
com toda a intensidadede
que um sorriso é capaz.
A felicidade é o seu limite
e o paraíso é você mesmo quem faz!
TRair
Se a mentira... deslavada.. que embaça minha alma..
É a regra do viver... do pensar de cada ser....
Se não sente pelo outro..
Compaixão... respeito.. consideração
Porque prender em laços tênues... com palavras dissonantes...
Dizendo amor .. só um instante..
Te amarei eternamente
Só pôr hora me permite..
Meu agir inconseqüente..
Não permites tu o traidor..
Perceberes nesse ser
Que te adora com ardor
A ânsia e a tristeza
que a tua conduta indecorosa..
com malícia e arrogância
imprime em tom marcante
na pele dessa amante!
Será que no vês.. que tu
com tua conduta pobre
Enganas.... mente .. corrompe
O mais belo sentimento
Que faz do homem um ser nobre??
Podes dormir esta noite..
Sem sonhares.... e sem chorares..
Alguém muito sozinho..
Num cantinho escondidinho...
Com olhos embaçados
Chora com o peito estraçalhado!
Decifra-me
Não venha me falar de razão,
Não me cobre lógica,
Não me peça coerência,
Eu sou pura emoção.
Tenho razões e motivações próprias,
Sou movido por paixão,
Essa é minha religião e minha ciência.
Não meça meus sentimentos,
Nem tente compará-los a nada,
Deles sei eu,
Eu e meus fantasmas,
Eu e meus medos,
Eu e minha alma.
Sua incerteza me fere,
Mas não me mata.
Suas dúvidas me açoitam,
Mas não deixam cicatrizes.
Não me fale de nuvens,
Eu sou Sol e Lua,
Não conte as poças,
Eu sou mar,
Profundo, intenso, passional.
Não exija prazos e datas,
Eu sou eterno e atemporal.
Não imponha condições,
Eu sou absolutamente incondicional.
Não espere explicações,
Não as tenho, apenas aconteço,
Sem hora, local ou ordem.
Vivo em cada molécula,
Sou o todo e sou uno,
Você não me vê,
Mas me sente.
Estou tanto na sua solidão,
Quanto no meu sorriso.
Vive-se por mim,
Morre-se por mim,
Sobrevive-se sem mim.
Eu sou começo e fim,
E todo o meio.
Sou seu objetivo,
Sua razão que a razão
Ignora e desconhece.
Tenho milhões de definições,
Todas certas,
Todas imperfeitas,
Todas lógicas apenas
Em motivações pessoais,
Todas corretas,
Todas erradas.
Sou tudo,
Sem mim, tudo é nada.
Sou amanhecer,
Sou Fênix,
Renasço das cinzas,
Sei quando tenho que morrer,
Sei que sempre irei renascer.
Mudo protagonista,
Nunca a história.
Mudo de cenário,
Mas não de roteiro.
Sou música,
Ecôo, reverbero, sacudo.
Sou fogo,
Queimo, destruo, incinero.
Sou água,
Afogo, inundo, invado.
Sou tempo,
Sem medidas, sem marcações.
Sou clima,
Proporcional a minha fase.
Sou vento,
Arrasto, balanço, carrego.
Sou furacão,
Destruo, devasto, arraso.
Mas sou tijolo,
Construo, recomeço...
Sou cada estação,
No seu apogeu e glória.
Sou seu problema
E sua solução.
Sou seu veneno
E seu antídoto
Sou sua memória
E seu esquecimento.
Eu sou seu reino, seu altar
E seu trono.
Sou sua prisão,
Sou seu abandono e
Sou sua liberdade.
Sua luz,
Sua escuridão
E seu desejo de ambas,
Velo seu sono...
Poderia continuar me descrevendo
Mas já te dei uma idéia do que sou.
Muito prazer, tenho vários nomes,
Mas aqui, na sua terra,
Chamam-me de AMOR.
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