domingo, 17 de julho de 2011

E se...

E se...
“E se as cabeças fossem (quadradas)? - Ficaria mais
fácil para plantar bananeiras”.
 
“E se a religião e ciência fizerem as pazes? -
a religião deixaria de ter razão de ser”.
 
“E se fosse necessário apenas três (acordes)? -
a musica se tornaria uma tremenda chatice”.
 
“E se fosse possível prever o futuro? - As tragédias 
humanas seriam muito menores”.
Feridas n'alma
Razão da minha melancolia
essa falta de zelo
não de um, mas de vários
que se permitem
qualquer coisa
e nunca perdoam
nunca ...
Piso de leve e manso
com medo de machucar-me
nas pedras
eu já deveria estar acostumado
nunca lhes dói quando eu sangro
é até alívio, até bem feito
foi até pouco

Essas lágrimas represadas
querem me sair
sempre em horas erradas
as sufoco
tomo mais uma dose
overdose do teu inferno
mas eu bem sei
que uma palavrinha minha
mal colocada
pode ser ofensiva, fatal
instigar tua agressão
mas já estou tão frágil, meu Deus...
Fecho minha boca
mas meus ouvidos estão
abertos à tua escuridão
que não é nada, né?
Pimenta nos meus olhos
perfume nas minhas feridas
tudo isso mereço
por que estou sempre
fora do controle
sou pior que um mundo cruel
estou sempre errada
Então eu tomo mais uma dose
e volto pra cama
por favor não puxe assunto hoje
deixa-me sozinho,
agora estou muito magoado!

FUNERAL DE TRISTEZA

Laje tumular que cobre minha silente sepultura, Morada de um ser que partiu em mor desilusão,
Andante soturno era a lápide com sua escritura,
Nefário de um mundo que o viveu em negridão.

Séqüito fúnebre, miseráveis em chanto seguiam,
Conduzindo pelas alças o seu memorável caixão ;
Felicidade para ele, eram as mágoas que surgiam,
De uma existência maldita que urgia compaixão.

Herói de vitórias atrozes, eram embates da vida,
Os seus gritos ecoavam de suas dores e emoção,
Companheiros de infortúnio eram a mão querida;
Que o acalentava nos cruéis momentos de aflição.

Este corpo que ora desce à cova, é a mais sentida,
História de um homem que só alcançou decepção.