domingo, 17 de julho de 2011

FUNERAL DE TRISTEZA

Laje tumular que cobre minha silente sepultura, Morada de um ser que partiu em mor desilusão,
Andante soturno era a lápide com sua escritura,
Nefário de um mundo que o viveu em negridão.

Séqüito fúnebre, miseráveis em chanto seguiam,
Conduzindo pelas alças o seu memorável caixão ;
Felicidade para ele, eram as mágoas que surgiam,
De uma existência maldita que urgia compaixão.

Herói de vitórias atrozes, eram embates da vida,
Os seus gritos ecoavam de suas dores e emoção,
Companheiros de infortúnio eram a mão querida;
Que o acalentava nos cruéis momentos de aflição.

Este corpo que ora desce à cova, é a mais sentida,
História de um homem que só alcançou decepção.

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