segunda-feira, 30 de maio de 2011

A tal de solidão

A tal de solidão

Uma vida ausente
De expressão triste
Vagando pelo vazio
Sem saber que existe
A tal de Solidão

E desta sensação
O lamento
Que se entende
...e sente
O gelo de alguém que viu
A tal de Solidão.

Semeei desertos
Colhi tempestades
Entre multidões
Mil lágrimas... travei
Em marés de infortúnios
... sorri
Em seu seio senti
Que meu peito se fechou
De tudo fugia
Na inquietude que rugia
Vontade que se apagou
No afago
Âmago, essência perdida
No gelo de alguém que via
A tal de Solidão.

Em falsa plenitude
Sentia-me incapaz
E sem alegria
Numa evasão destemida
Meu coração
Provou o amargo sabor
De alguém que vivia
...eternamente preso
A tal de Solidão.

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