terça-feira, 16 de agosto de 2011

PÉTALAS DE AÇO

Sob os auspícios de olhares algozes
Lágrimas e gritos de crianças são arrancados.
Maltratadas, sem teto...sedentas,
Humilhadas, sem berço...famintas.

Filhas de batalhas inúteis sem vencedores
Herdeiras de um mundo apático de ditadores.
Infância? um mero substantivo abstrato.

Encarceradas pelo sofrimento
Libertadas pela angústia,
Desesperadas na desilusão.

Pobres pequenas almas!

Sem princípio, sem meio e finitas.
Expulsas de corpos neonatos
Cuja vida o minuto levou...

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